Chuvas preocupam pessoas que vivem em 600 locais de risco em Manaus

Na capital amazonense são mais de 55 mil pessoas vivendo em locais em risco de desastres climáticos

Os dados da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República apontam que a cidade de Manaus está entre os 1.942 municípios brasileiros com maiores áreas de risco para desastres climáticos, que inclui, perigo para deslizamentos, enxurradas e inundações.

A capital do Amazonas está na lista de municípios que foram urbanizados de forma desorganizada e que correm risco de sofrer com desastres climáticos a cada temporada de chuvas. Segundo o Governo Federal, 55 mil pessoas estão vivendo nessas áreas de risco em Manaus.

Além disso, o mapa da Defesa Civil do Amazonas confirma que a cidade de Manaus possui mais de 600 locais em risco de desastre natural. As áreas mais afetadas estão na zona Norte e Leste da capital amazonense. Entre os bairros com concentração de locais em risco de desastre está o Mauazinho, no extremo leste da cidade.

No local, existem diversos pontos de risco devido as ocupações irregulares que aceleraram a degradação do solo e comprometem as habitações. O risco é tão grande, que compromete até a região industrial do bairro Mauazinho. Nos arredores da avenida Solimões, algumas casas estão com risco iminente de desabar. Na rua 3A, que fica paralela à avenida Solimões, a cratera está quase engolindo duas casas, como explica Marcio Nascimento, que mora no local.

“Aqui é uma área de risco, perto da área de mata. E o tempo só piorou as coisas por aqui. A terra foi cedendo, o buraco foi aumentando e chegou nesse estágio de abismo. A cada inverno é uma preocupação cresce, porque a gente não sabe de nossas casas serão engolidas. Começou as chuvas e a gente não sabe se nossas casas vão resistir a essa temporada de chuvas. Tenho muito medo”, disse o morador.

A área está no mapeamento da Defesa Civil como local de risco. De acordo com autoridades, com a maior incidência de chuvas, os registros de ocorrência aumentam e os moradores devem procurar locais seguros.

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